4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação – 27 de maio de 2010

Brasília, 27 de maio de 2010

PLENÁRIA 2: INVESTIMENTO E INOVAÇÃO: O PAPEL DA INOVAÇÃO NA AGENDA EMPRESARIAL – assisti a uma palestra do Carlos Tadeu da Costa Fraga, da Petrobras, que falou sobretudo do CENPES e da sua posição como centro de uma rede de pesquisa, de acordo com a perspectiva apresentada uma das 5 maiores do mundo, em breve.

Agora aguardo o início da solenidade comemorativa dos 25 anos do MCT e em seguida será a sessão plenária 3: Ciência Básica

O MCT foi criado em 15 de março de 1985. 1,4% do PIB atualmente. O discurso mais legal foi o do Ministro Israel Vargas, que ocupou o MCT entre 92 e 99 Nessa época o MCT alcançou 1,2% do PIB.

Sessão plenária 3: CIÊNCIA BÁSICA E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO: UM DESAFIO PARA O BRASIL

Ciência básica no Brasil – Jacob Palis (coordenador da sessão). Pontos abordados:

Avanços: fundações de amparo à pesquisa estaduais (FAPESP, FAPERJ, Minas, dentre outras) são as FAPs. Apresentam várias propostas de políticas públicas envolvendo orgãos nacionais.

Indicadores: Avanço da pós-gaduação / Publicações

Proposta: o contingente de instituições, RH, laboratórios deve se multiplicar por 2 ou 3 até 2020. Dobrar no próximo 10 anos sem perder a qualidade.

Presença na comunidade internacional (g8+5)com o biocombustível (inserção na agenda, pela representação basileira).

Papel da cooperação internacional: ações do CNPq / da CAPES / FINEP / Fundação Oswaldo Cruz / EMBRAPA.

Sergio Pena: Ciência Básica no Brasil (UFMG)

Apontou alguns fatores que dificultam a qualidade da ciência básica e um modelo de Ciência básica.

Carlos Henrique Brito Cruz (DIRETOR CIENTÍFICO DA FAPESP)

Ciência fundamental: desafios para a competitividade acadêmica.

Número de pesquisadores no Brasil – evolução dos doutorados (caiu a partir de 2003 em torno de 5%); qualidades das teses (exposição internacional; publicação; defesa em inglês; as relações da ciência brasileira com o mundo tende a cair; tendência a redução de standars – exmes de qualificação e seleção)

Apoios a pesquisa: valorização da ciência fundamental; abordagem da questão do pesquisador ter que fazer tudo: prestar conta; pegar no aeroporto, ver como tira visto, marcar o tel (aí marca errado…), bom, os pesquisadores precisam fazer tudo e publicar, pensar, ser criativo, etc.: em suma: armar a jogada e finalizar (essa metáfora é minha).

Foi aplaudido várias vezes durante a sua palestra e realmente foi uma exposição brilhante.

Jailson Bitencourt de Andrade (UFBA)- Químico

Tarde 27/05/2010

Sessões paralelas

– Conectores academia-empresa para inovação (13:30 as 15 horas)

João Fernando – Diretor do IPT – Instituto de Pesquisa e Tecnologia (USP) /São Paulo.

Colaboração com o mundo acadêmico e com os institutos de pesquisa. Na academia é a produção de conhecimento e na empresa é a aplicação do conhecimento
o Innovation continuum SUH http://www.slideshare.net/iponomarev/suh-num-pyo-kaist-theory-of-innovation

o Conceituação (exemplos de containners) KAIST cais móvel

o Pressupostos dos modelos cooperativos academia-empresa: configurar concetores de inovação (institutos de pesquisa)

o Estruturas leves (projetos articulados)

José Fenando Jucá -Diretor do CETENE – Centro de cnologias Estratégicas do Nordeste.

www.cetene.gov.br

José Elis Ripper Filho (telecomunicações ASGA)

Instituições tem vocações rígidas. As universidades (ensino, pesquisa, extensão).

– Tecnologia sociais (15:15 as 16:45)-(eixo IV) Coordenador: Larissa Barros (RTS)
Carlos Bielchowsky (MEC) Inclusão digital

Portal do professor: neste portal o professor pode editar de aulas, pegar aulas publicadas (mais de 7 mil aulas publicadas); pegar uma boa idéia de uma aula digital e usar, entre outras atividades.

– Banco de objetos internacionais

– Rede de colaborações

Palestrante: Jefferson D’Ávila de Oliveira (Fundação Banco do Brasil)

O papel das tecnologias sociais como políticas públicas para o desenvolvimento sustentável

Possibilidade de reaplicação dos projetos/resultados

Econômico/ambiental/social e cultural: eixos

Conceito de tecnologia social apesentado pelo palestrante: compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas a interação com a sociedade e que representem soluções de transformação social.

Tecnologia social e política pública

Exemplo: PAIS – Produção Agroecológica Itegrada e Sustentável – 8 mil hortas implantadas no Brasil – dados de 2010. Demanda por esses produtos: alimentação escolar LEI 11947, de 16 de junho de 2009 que permite que as prefeituras adquiram da agricultura familiar os produtos da merenda.

www.fundacaobancodobrasil.org.br

Relator: Irma Passoni (ITS)

Quatro dimensões e doze implicações da tecnologia social: www.itsbrasil.org.br/satecs

Por Beany Monteiro

LIDIS